EUCLIDES, SUJEITO E PREDICADO
Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça
Sinceramente, esperava maior mobilização nacional, além do que faz a Academia Brasileira de Letras, para registro do centenário de Euclides da Cunha.
É dele o juízo que de a vida resumida do homem é um capítulo instantâneo da vida de sua sociedade e de que na proporção em que se expande o espírito humano as fronteiras recuam.
Então, a sua obra é transertaneja - ou transamazônica - e sua expressão transcende molduras, inclusive a republicana. É claro, não há Euclides sem Os Sertões, mas existem muitos Euclides, a partir do fato de que a sua obra-prima precisa ser confrontada no conjunto da bibliografia, vale dizer, a Contrastes e Confrontos, À Margem da História, Um Velho Problema, Peru versus Bolívia, Castro Alves e seu Tempo, A Vida das Estátuas, Diário de uma Expedição, inclusive de Ondas, o contributo poético.
Receio que os da minha geração ainda sintam Euclides da Cunha pelo desfocado da análise lógica. Insistiram comigo na necessidade de encontrar sujeito e predicado em trechos do livro maior, esquecendo de alertar o estudante para o anguloso do estilo, para o tipo de paisagem que está por trás da narrativa, além de a Terra, para a confissão de que se julgava a um só tempo celta, grego e tapuia, ressaltando a relevância de uma como que audácia de àquela época alguém se dizer tapuia.
Gilberto Freyre fala com a costumeira elegância e a certificação conceitual: "O vulto monumental que levantou de Antonio Conselheiro não da pessoa do místico, mas do seu tipo de sertanejo isolado da civilização do litoral, de vítima desse isolamento de monge quase mal-assombrado cercado de beatas, de velhas, de doentes, de jagunços, de brancos e negros, de caboclos, de centenas de brasileiros pervertidos pelo mesmo isolamento que ele, de asceta terrível dando as costas às mulheres moças e às paisagens macias do lado do mar - permanece obra-prima da literatura brasileira".
O estudante não foi advertido a perceber que Euclides tinha um modo de ver brasileiro quase místico, onde Canudos é um drama entre a cultura do litoral e a cultura que estacionou no Sertão.
Gilberto Freyre aponta que o Brasil de Euclides é retorcido e agreste e que certamente, não era homem de sorrisos mas de cara fechada, sem maiores demonstrações de femeeiro à moda de Maciel Monteiro ou Pedro I. Freyre ouviu Teodoro Sampaio dizer que Euclides tinha mais medo de iguarias fartas que das carabinas da jagunçada. Faz-me até lembrar Marco Maciel que não tem prazer de estar à mesa. Euclides não era um comilão, à moda de Rio Branco ou Varnhagen.
O aluno que fui de curso preparatório ao vestibular de direito gemeu nas bancas a estudar as Catilinárias e analisar Os Sertões, mas não me observaram que o homem de Cantagalo amava a pesquisa, por isso, seus livros não têm nada de improviso. Ao contrário, se apoiam, entre outros, nos subsídios de Teodoro Sampaio, de Orville Derby, de Nina Rodrigues e desse pouco mencionado Pimenta da Cunha. Estilo sempre em linha reta, isto é, sem arredondamentos tão comuns em Gilberto Freyre, inclusive nos títulos dos seus livros Talvez Poesia, Quase Política, e os Em Torno disso ou daquilo.
Pouco, ou quase nada, o pré-universitário ouvia dizer dos personagens euclidianos, compostos de toque humano - é claro - mas recheados de acentos dos reinos animal e vegetal. Ecológico, como entendeu Roquete Pinto. Mais tarde, bem mais tarde, Artur Reis, no Conselho Federal de Cultura, onde estávamos juntos, destacava-me a impregnação amazônica que Euclides acolhera, mesmo que todos reconhecessem no seu estilo de ângulo reto a preferência pela verticalidade em vez da horizontalidade. A mesma verticalidade que o fazia ter menos entusiasmo com a arquitetura portuguesa das casas de engenho acachapadas do que com a arquitetura hispânica de altas torres sineiras, menos admirado com as volutas talvez barrocas da folha da bananeira do que com a régua e o compasso do mandacaru ou da "coroa de frade".
No seu centenário, este leitor de Euclides da Cunha permanece lendo sobre ele - Venâncio, Nelson Saldanha, Reale, Niskier, Rouanet, Josué - de olhos arregalados testando melhor entendê-lo e postulando para ele mais louvores, mas "farpeados de aspas", mais fogos no ar, ainda que os fogos que a ele interessavam não fossem esse com arruidos, lágrimas e estrelas.
Jornal do Commercio, 13/8/2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
AINDA HÁ MUITO TERRENO PELA FRENTE
João Ubaldo Ribeiro
Hesitei antes de falar sobre as proibições de fumar que se avolumam a cada dia, mobilizando, como no caso de São Paulo, esquadrões de funcionários públicos, em operações cinematográficas de repressão aos infratores. O sujeito que faz algum reparo às leis antifumo é imediatamente qualificado de vendido à facinorosa indústria do tabaco. Como, pelo menos no meu caso, nunca recebi um tostão de nenhum fabricante de cigarros ou plantador de tabaco, devo ser ainda pior, ou seja, inocente útil, análogo aos do tempo do comunismo, que nem ao menos botavam a mão no celebrado ouro de Moscou.
Mas também não vou defender o cigarro. Do ponto de vista da saúde, não há nada de bom que possa ser dito do cigarro, nem mesmo do efeito ansiolítico que tem sobre os viciados. Certamente é melhor que ele se receite com um especialista do que se envenenar fumando. É também inegável que para muitos cigarro cheira mal, empesteia o ambiente e causa diversos transtornos, alguns de grande monta, como incêndios ou explosões. E, evidentemente, o não-fumante tem o direito de exigir não ser vítima dos efeitos de algo que ele evita.
Mas as leis vão bem além disso. Protegem também o fumante que não quer ser protegido e que não tem intenção de largar o cigarro. Lembro de uma piada velha, cujo protagonista é um beberrão, mas podia ser um tabagista. O amigo do fumante diz que ele deve parar porque o fumo é uma morte lenta. Ao que o fumante, como vocês sabem, responde que tudo bem, ele não está com pressa. O fumante também sabe disso e a relação do homem com a morte e a saúde é complicada demais para ser legislada. A trajetória individual do ser pensante é rica demais, irracional demais, para ser presa a esse “dever-ser” incorporado pelo Estado.
A lógica por trás da proteção é perigosa porque leva a situações cujos limites ainda não podem ser traçados e são demasiadamente vagos. Já li que, em algum lugar do famoso Primeiro Mundo, serão proibidas peças em que os atores fumam e, se não me engano, já apareceu um problema em São Paulo, pois um personagem fuma e não se pode fumar em teatros. Se as peças suspeitas de induzir ao tabagismo são proibidas, por que não proibir logo romances ou matérias jornalísticas que de alguma forma apresentem o fumo sob uma luz neutra ou favorável?
A proteção também tem falhas, que podem ser sanadas por novas investidas desses engenheiros sociais. Não é possível que não se tenha notado que um setor da população particularmente vulnerável não foi contemplado pela legislação. As crianças de pais fumantes continuam a ser expostas aos efeitos da fumaça, o que pode vir a justificar que, no futuro, se apliquem sanções severas a quem tem filhos e fuma. Imagino que um dos mecanismos para isso seria interrogar as crianças todos os dias, nas escolas, sobre os pais fumantes. Os dedos-duros infantis receberiam, é claro, diversos reforços, talvez até nas notas. E acredito que, para os mais exaltados, tirar dos pais fumantes a guarda dos filhos não seria uma medida de todo incogitável.
Alega-se também, com base em afirmações estatísticas discutíveis, que os custos impostos pelos fumantes à saúde pública são muito grandes. Se a moda pegar, vamos com certeza testemunhar outros esforços nesse sentido, todos eles envolvendo o controle do comportamento individual. Além disso, a burrice e a falta de ter o que fazer às vezes dominam o cenário e não acho inteiramente descabido imaginar um legislador que pretenda, por exemplo, banir as motos da circulação em grandes cidades, por causa das despesas públicas com o socorro e assistência aos acidentados.
Para muitas pessoas, há um prazer mórbido em proibir, em uniformizar o comportamento alheio. Muita gente também não fica satisfeita apenas em ver a proibição estabelecida, como agora, porque o fato de existir alguém que fume, mesmo socado dentro de casa, irrita e exaspera, a ponto de dar vontade de prender o infeliz ou degredá-lo numa ilha deserta sem nada que ele possa fumar. É disso que tenho medo, porque me acostumei a um pouquinho de privacidade e vejo que ela vai gradualmente para a cucuia. Segundo me contam, por exemplo, a Microsoft está experimentando um programa para proteger trabalhadores, monitorando permanentemente dados como pressão arterial, batimentos cardíacos, respiração etc. Ótimos para prevenir, por exemplo, um infarto, mas também bons para pegar a hora em que um e-mail irritou seu destinatário ou um cochilo curto interrompeu o trabalho. Algumas empresas já testam regularmente seus empregados, para verificar se, mesmo em casa e sem incomodar ninguém, usam alguma substância nociva ou proibida. Não sei se monitoram quem fuma em casa, mas deve haver algumas que o façam e não duvido nada que algum empresário brasileiro não esteja sonhando com isso.
Bem, tem que goste. O mundo, com essas medidas, não fica tão inquietante, tão desarrumado, tão imprevisível. Vamos ser cada vez mais como as abelhas, as formigas ou os cupins, tudo organizado, tudo uniforme, nenhuma atividade inútil, todo mundo se comportando em função do bem comum, ninguém fazendo nada que não possa ser racionalmente justificado. Eu sei que haverá quem ache que nisso vai um certo exagero e eu concordo: exagero nas previsões moderadas, porque suspeito que a verdade vai ser muito pior e fico bastante grato por, se der sorte, não estar mais aqui para ver. Quanto aos anti-tabagistas militantes ou religiosos, que tenham sucesso nas próximas batalhas para varrer o feio vício da face da terra. Mais cedo ou mais tarde, todos comemorarão na área de não-fumantes do cemitério.
João Ubaldo Ribeiro
Hesitei antes de falar sobre as proibições de fumar que se avolumam a cada dia, mobilizando, como no caso de São Paulo, esquadrões de funcionários públicos, em operações cinematográficas de repressão aos infratores. O sujeito que faz algum reparo às leis antifumo é imediatamente qualificado de vendido à facinorosa indústria do tabaco. Como, pelo menos no meu caso, nunca recebi um tostão de nenhum fabricante de cigarros ou plantador de tabaco, devo ser ainda pior, ou seja, inocente útil, análogo aos do tempo do comunismo, que nem ao menos botavam a mão no celebrado ouro de Moscou.
Mas também não vou defender o cigarro. Do ponto de vista da saúde, não há nada de bom que possa ser dito do cigarro, nem mesmo do efeito ansiolítico que tem sobre os viciados. Certamente é melhor que ele se receite com um especialista do que se envenenar fumando. É também inegável que para muitos cigarro cheira mal, empesteia o ambiente e causa diversos transtornos, alguns de grande monta, como incêndios ou explosões. E, evidentemente, o não-fumante tem o direito de exigir não ser vítima dos efeitos de algo que ele evita.
Mas as leis vão bem além disso. Protegem também o fumante que não quer ser protegido e que não tem intenção de largar o cigarro. Lembro de uma piada velha, cujo protagonista é um beberrão, mas podia ser um tabagista. O amigo do fumante diz que ele deve parar porque o fumo é uma morte lenta. Ao que o fumante, como vocês sabem, responde que tudo bem, ele não está com pressa. O fumante também sabe disso e a relação do homem com a morte e a saúde é complicada demais para ser legislada. A trajetória individual do ser pensante é rica demais, irracional demais, para ser presa a esse “dever-ser” incorporado pelo Estado.
A lógica por trás da proteção é perigosa porque leva a situações cujos limites ainda não podem ser traçados e são demasiadamente vagos. Já li que, em algum lugar do famoso Primeiro Mundo, serão proibidas peças em que os atores fumam e, se não me engano, já apareceu um problema em São Paulo, pois um personagem fuma e não se pode fumar em teatros. Se as peças suspeitas de induzir ao tabagismo são proibidas, por que não proibir logo romances ou matérias jornalísticas que de alguma forma apresentem o fumo sob uma luz neutra ou favorável?
A proteção também tem falhas, que podem ser sanadas por novas investidas desses engenheiros sociais. Não é possível que não se tenha notado que um setor da população particularmente vulnerável não foi contemplado pela legislação. As crianças de pais fumantes continuam a ser expostas aos efeitos da fumaça, o que pode vir a justificar que, no futuro, se apliquem sanções severas a quem tem filhos e fuma. Imagino que um dos mecanismos para isso seria interrogar as crianças todos os dias, nas escolas, sobre os pais fumantes. Os dedos-duros infantis receberiam, é claro, diversos reforços, talvez até nas notas. E acredito que, para os mais exaltados, tirar dos pais fumantes a guarda dos filhos não seria uma medida de todo incogitável.
Alega-se também, com base em afirmações estatísticas discutíveis, que os custos impostos pelos fumantes à saúde pública são muito grandes. Se a moda pegar, vamos com certeza testemunhar outros esforços nesse sentido, todos eles envolvendo o controle do comportamento individual. Além disso, a burrice e a falta de ter o que fazer às vezes dominam o cenário e não acho inteiramente descabido imaginar um legislador que pretenda, por exemplo, banir as motos da circulação em grandes cidades, por causa das despesas públicas com o socorro e assistência aos acidentados.
Para muitas pessoas, há um prazer mórbido em proibir, em uniformizar o comportamento alheio. Muita gente também não fica satisfeita apenas em ver a proibição estabelecida, como agora, porque o fato de existir alguém que fume, mesmo socado dentro de casa, irrita e exaspera, a ponto de dar vontade de prender o infeliz ou degredá-lo numa ilha deserta sem nada que ele possa fumar. É disso que tenho medo, porque me acostumei a um pouquinho de privacidade e vejo que ela vai gradualmente para a cucuia. Segundo me contam, por exemplo, a Microsoft está experimentando um programa para proteger trabalhadores, monitorando permanentemente dados como pressão arterial, batimentos cardíacos, respiração etc. Ótimos para prevenir, por exemplo, um infarto, mas também bons para pegar a hora em que um e-mail irritou seu destinatário ou um cochilo curto interrompeu o trabalho. Algumas empresas já testam regularmente seus empregados, para verificar se, mesmo em casa e sem incomodar ninguém, usam alguma substância nociva ou proibida. Não sei se monitoram quem fuma em casa, mas deve haver algumas que o façam e não duvido nada que algum empresário brasileiro não esteja sonhando com isso.
Bem, tem que goste. O mundo, com essas medidas, não fica tão inquietante, tão desarrumado, tão imprevisível. Vamos ser cada vez mais como as abelhas, as formigas ou os cupins, tudo organizado, tudo uniforme, nenhuma atividade inútil, todo mundo se comportando em função do bem comum, ninguém fazendo nada que não possa ser racionalmente justificado. Eu sei que haverá quem ache que nisso vai um certo exagero e eu concordo: exagero nas previsões moderadas, porque suspeito que a verdade vai ser muito pior e fico bastante grato por, se der sorte, não estar mais aqui para ver. Quanto aos anti-tabagistas militantes ou religiosos, que tenham sucesso nas próximas batalhas para varrer o feio vício da face da terra. Mais cedo ou mais tarde, todos comemorarão na área de não-fumantes do cemitério.
Conferência ABL - Centenário Euclides da Cunha
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
Av. Presidente Wilson 203, Castelo / RJ
Teatro R. Magalhães Jr.
Terças-feiras, às 17h30
ENTRADA FRANCA
6º Ciclo de Conferências: "Centenário de Morte de Euclides da Cunha"
Coordenação: Alberto Venancio Filho
25/8 - Afonso Arinos: "Euclides da Cunha e o Itamaraty"
1/9 - José Maurício Gomes de Almeida: "Os Sertões: Uma epopéia dos vencidos"
8/9 - Nísia Trindade Lima: "Euclides da Cunha e o pensamento social brasileiro"
15/9 - Francisco Foot Hardman: "Euclides e a Amazônia"
22/9 - Per Johns: "Confluências de linguagem em Euclides da Cunha e Guimarães Rosa "
29/9 – Ricardo Ventura Santos: "A antropologia de Os Sertões"
6/10 - José Carlos Barreto Santana : "Os fundamentos científicos em Euclides da Cunha"
13/10 - Moacyr Scliar: "A medicina nos tempos de Euclides da Cunha"
20/10 - Cícero Sandroni: "Euclides da Cunha jornalista"
27/10 – Alberto Venancio Filho: "A recepção de Os Sertões"
VALE A PENA ORGANIZAR NOSSO TEMPO!
Av. Presidente Wilson 203, Castelo / RJ
Teatro R. Magalhães Jr.
Terças-feiras, às 17h30
ENTRADA FRANCA
6º Ciclo de Conferências: "Centenário de Morte de Euclides da Cunha"
Coordenação: Alberto Venancio Filho
25/8 - Afonso Arinos: "Euclides da Cunha e o Itamaraty"
1/9 - José Maurício Gomes de Almeida: "Os Sertões: Uma epopéia dos vencidos"
8/9 - Nísia Trindade Lima: "Euclides da Cunha e o pensamento social brasileiro"
15/9 - Francisco Foot Hardman: "Euclides e a Amazônia"
22/9 - Per Johns: "Confluências de linguagem em Euclides da Cunha e Guimarães Rosa "
29/9 – Ricardo Ventura Santos: "A antropologia de Os Sertões"
6/10 - José Carlos Barreto Santana : "Os fundamentos científicos em Euclides da Cunha"
13/10 - Moacyr Scliar: "A medicina nos tempos de Euclides da Cunha"
20/10 - Cícero Sandroni: "Euclides da Cunha jornalista"
27/10 – Alberto Venancio Filho: "A recepção de Os Sertões"
VALE A PENA ORGANIZAR NOSSO TEMPO!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Assembleia aprova plantão telefônico para tirar dúvidas gramaticais no Rio
A Assembleia Legislativa do Rio aprovou terça-feira (11) um serviço de telefone gratuito chamado de Telegramática para tirar dúvidas sobre a língua portuguesa no Estado. A proposta, que especifica que a equipe a ser formada conte com dois atendentes e oito professores se revezando em dois turnos, será enviada para a sanção do governador Sérgio Cabral (PMDB) em até 15 dias.
O projeto, do deputado Jairo Souza Santos, conhecido como Coronel Jairo, prevê a criação de uma linha telefônica para esclarecer dúvidas da população sobre o idioma, envolvendo questões como ortografia, acentuação, concordância, regência, sintaxe e morfologia.
"Conhecer bem o idioma é fundamental para o cidadão, seja na vida escolar ou no trabalho. Por isso, o Estado deverá prestar um atendimento personalizado e de caráter educativo", afirmou em nota Jairo.
A ideia é que o plantão gramatical funcione sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação, que poderá assinar convênio com instituições públicas ou privadas para implantar o sistema.
Segundo a assessoria do deputado, o serviço deverá contar com um número telefônico exclusivo, para garantir o anonimato ao usuário e facilitar o acesso à gramática, principalmente, ao público de classe baixa, que não tem possibilidade de ter computador.
O deputado ainda afirmou que o serviço de teleatendimento é semelhante ao que já existe há 29 anos em Fortaleza, no Ceará, onde uma equipe de profissionais atende diariamente das 8h às 18h. O plantão da região recebe, em média, 150 ligações diárias.
"Em Curitiba, Brasília, Jundiaí (São Paulo) e Londrina (Paraná), o poder público também oferece plantões gramaticais por telefone, com a mesma finalidade", disse em nota.
Fonte: Folha Online
O projeto, do deputado Jairo Souza Santos, conhecido como Coronel Jairo, prevê a criação de uma linha telefônica para esclarecer dúvidas da população sobre o idioma, envolvendo questões como ortografia, acentuação, concordância, regência, sintaxe e morfologia.
"Conhecer bem o idioma é fundamental para o cidadão, seja na vida escolar ou no trabalho. Por isso, o Estado deverá prestar um atendimento personalizado e de caráter educativo", afirmou em nota Jairo.
A ideia é que o plantão gramatical funcione sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação, que poderá assinar convênio com instituições públicas ou privadas para implantar o sistema.
Segundo a assessoria do deputado, o serviço deverá contar com um número telefônico exclusivo, para garantir o anonimato ao usuário e facilitar o acesso à gramática, principalmente, ao público de classe baixa, que não tem possibilidade de ter computador.
O deputado ainda afirmou que o serviço de teleatendimento é semelhante ao que já existe há 29 anos em Fortaleza, no Ceará, onde uma equipe de profissionais atende diariamente das 8h às 18h. O plantão da região recebe, em média, 150 ligações diárias.
"Em Curitiba, Brasília, Jundiaí (São Paulo) e Londrina (Paraná), o poder público também oferece plantões gramaticais por telefone, com a mesma finalidade", disse em nota.
Fonte: Folha Online
Assinar:
Postagens (Atom)